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Nesta quinta-feira (2), o Cruzeiro Esporte Clube completa 104 anos de uma trajetória repleta de páginas heroicas e imortais. Fundado em 1921, o clube mineiro se mantém como uma das maiores potências do futebol brasileiro, e chega a mais um aniversário com um sentimento renovado de esperança e ambição.
A temporada de 2025 traz expectativas elevadas, em grande parte devido à reviravolta promovida pela gestão de Pedro Lourenço. O empresário assumiu o comando da SAF Cruzeiro em abril de 2024, comprando as ações de Ronaldo Fenômeno, e rapidamente imprimiu sua marca, traçando metas ousadas para recolocar o clube entre os gigantes do futebol.
Gestão Pedro Lourenço: uma nova mentalidade
Diferentemente de seu antecessor, Lourenço optou por não utilizar a crise financeira do clube como justificativa para eventuais dificuldades. Mesmo com uma dívida elevada – cerca de R$ 465 milhões no processo de Recuperação Judicial –, o mandatário assumiu um discurso voltado para resultados imediatos, buscando soluções práticas e investimentos robustos.
Prova disso foi a primeira janela de transferências sob sua gestão, que contou com aportes superiores a R$ 200 milhões. Chegaram nomes de peso como o goleiro Cássio, os volantes Matheus Henrique e Walace, e os atacantes Kaio Jorge e Lautaro Díaz. Esses reforços conduziram o Cruzeiro à final da Copa Sul-Americana, embora o título tenha escapado após a derrota para o Racing.
Planejamento 2025: reforços estratégicos e experiência
Para a temporada 2025, a estratégia mudou: em vez de grandes investimentos na compra de direitos econômicos, o Cruzeiro apostou em atletas livres no mercado. Chegaram jogadores experientes e consagrados como Gabigol, Dudu, Eduardo, Bolasie e Rodriguinho, fortalecendo ainda mais o elenco.
Sob a coordenação do CEO Alexandre Mattos, o clube equilibra ambição e cautela financeira. O objetivo é claro: consolidar a Raposa entre os protagonistas do futebol brasileiro e buscar um retorno à Libertadores, competição que há anos figura como sonho do torcedor celeste.
