A força de Lara Lima impressiona mais uma vez no cenário mundial. A jovem atleta paralímpica de Uberlândia brilhou nesta terça-feira (15), no Mundial de Halterofilismo Paralímpico, realizado no Cairo, Egito, ao conquistar a medalha de bronze na categoria até 41 kg. Com apenas 40,4 kg, a mineira levantou incríveis 107 kg no supino, assegurando um lugar no pódio e reafirmando sua posição entre as melhores do mundo.
Esta conquista representa a segunda medalha do Brasil na competição, que ainda está em andamento. Um dia antes, Mariana D’Andrea, da categoria até 73 kg, já havia garantido a prata com uma impressionante marca de 141 kg. O desempenho brasileiro, portanto, reforça a crescente relevância do país na modalidade.
Lara, que já havia sido bronze no Mundial de Dubai em 2023 e também nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024, segue demonstrando consistência e evolução. No Cairo, suas tentativas foram estratégicas: ela completou duas levantadas válidas – 105 kg e 107 kg – e, embora não tenha conseguido repetir os 109 kg de Paris, mostrou que está em alto nível técnico e físico.
A medalha de ouro da categoria foi para a chinesa Zhe Cui, com uma marca de 117 kg. A prata ficou com a equatoriana Kerly Lascano, que ergueu 110 kg. O pódio, portanto, foi marcado por uma disputa acirrada e performances memoráveis, que elevaram ainda mais o nível da competição.
Além de Lara, outros três brasileiros participaram das disputas nesta quarta-feira. Na mesma categoria, Creúsa Angélica de Castro, do Piauí, finalizou sua participação com um levantamento de 80 kg, ficando na 11ª colocação. Já entre os homens até 54 kg, João França Júnior, do Rio Grande do Norte, terminou em décimo. Por fim, na categoria feminina até 45 kg, a paulista Brenda Pepe de Souza também ficou na décima posição.
O Mundial de Halterofilismo Paralímpico segue até sábado, dia 18 de outubro, e conta com a maior delegação brasileira da história do torneio: ao todo, 25 atletas representam o país. Com os bons resultados já alcançados e a perspectiva de novas medalhas, o Brasil consolida sua presença entre as potências da modalidade.
