Na noite da última terça-feira dia 20 de maio, o duelo entre Grêmio e CSA pela Copa do Brasil foi marcado por uma grande polêmica após o gol anulado de Aravena nos minutos finais, o que deixou a torcida gremista e dirigentes revoltados, além de impactar a decisão do jogo.
Após o apito final, os principais dirigentes do clube, incluindo o vice-presidente do Conselho de Administração, Eduardo Magrisso, o vice de futebol, Alexandre Rossato, e o diretor de futebol, Guto Peixoto, invadiram o campo para protestar contra a arbitragem, sendo rapidamente contidos pelos policiais presentes.
Segundo a súmula divulgada pela CBF na quarta-feira (21), o árbitro Matheus Candançan relatou que os dirigentes proferiram ofensas como “ladrão”, “bandido” e “sem vergonha”, além de Magrisso ter arremessado uma nota de R$ 2 em direção ao árbitro.
Ainda, o atacante Pavon foi citado por tentar cuspir contra o árbitro, mas acabou acertando um policial. Esses atos podem levar à denúncia pela Procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), que deve analisar o caso nos próximos dias.
Pavon corre o risco de ser enquadrado no artigo 254-b do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, que prevê suspensão de seis a 12 jogos, enquanto Magrisso, Rossato e Guto Peixoto podem ser punidos com base no artigo 258 do CBJD, que prevê punições de uma a seis partidas ou de 15 a 180 dias de suspensão.
No campo, o jogo terminou empatado em 0 a 0 na Arena do Grêmio, em Porto Alegre, porém, a derrota na partida de ida por 3 a 2 em Alagoas resultou na eliminação do time gaúcho da competição. Assim, a polêmica envolvendo a arbitragem e as atitudes dos dirigentes reforçam a tensão que permeia o futebol brasileiro, principalmente em disputas de alta relevância como a Copa do Brasil.