As casas de apostas patrocinadoras máster de Corinthians e Flamengo não estão presentes na nova lista divulgada pela Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda (SPA-MF). O comunicado, emitido nesta terça-feira (31), atualizou as empresas autorizadas a operar no Brasil a partir de 1º de janeiro de 2025.
Pixbet e Esportes da Sorte excluídas
Do lado do Flamengo, a Pixbet, que anteriormente figurava na lista divulgada em outubro, não foi incluída na atualização mais recente. Já a Esportes da Sorte, patrocinadora máster do Corinthians, também ficou de fora, apesar de ter obtido autorização para operar pela Loterj, loteria estadual do Rio de Janeiro.
Além de Corinthians, a Esportes da Sorte também patrocina outros clubes da Série A, como Bahia, Ceará e Grêmio. A empresa afirmou em comunicado que possui licença válida por cinco anos, ratificada pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região, e destacou seu compromisso com a regulamentação e o desenvolvimento econômico e social.
“Diante desses fatos, o Grupo Esportes da Sorte reafirma o seu compromisso com a regulamentação do setor e com o jogo responsável visando proteger os interesses da sociedade civil, gerando empregos, renda e a favor do desenvolvimento econômico, social e cultural do país”, informou a empresa.
Impacto no futebol brasileiro
No total, sete clubes da Série A possuem contratos com casas de apostas que não foram incluídas na nova lista da SPA-MF. Além da Esportes da Sorte, outras empresas como Betstat (Vitória) e Betvip (Sport) também ficaram de fora.

O Corinthians assinou com a Esportes da Sorte em julho deste ano, tornando a empresa sua patrocinadora máster. Já o Flamengo firmou contrato com a Pixbet anteriormente, mas oficializou a marca como patrocinadora máster em maio, estampando seu logo na faixa central da camisa.
Regulamentação em debate
A ausência dessas empresas na lista levanta questionamentos sobre os critérios de inclusão e o impacto nos contratos de patrocínio firmados com os clubes. O setor de apostas esportivas, em expansão no Brasil, segue sob análise rigorosa do Governo Federal, que busca regulamentar as atividades de maneira transparente e responsável.