Locomotiva domina o primeiro tempo, sofre no início da etapa final, reage com Cleiton e quase vira nos minutos finais; partida teve grandes lances e presenças ilustres na arquibancada
O clássico entre Mogiana e Vila Nova, disputado neste sábado na Arena Cartafina, foi um verdadeiro espetáculo do futebol uberabense. As equipes empataram em 1 a 1, em um confronto pegado, equilibrado e repleto de emoção do início ao fim. A partida foi válida pela oitava rodada do Campeonato de Futebol Sênior de Uberaba.
Além do grande futebol em campo, o duelo contou com presenças ilustres na arquibancada: o Presidente do Nacional Futebol Clube, Eulo Lúcio Vaz, e também de Rafinha, e Nenzinho, dirigentes alvinegros, que marcaram presença acompanhando de perto o jogo — demonstrando o prestígio e o interesse do futebol uberabense por esse grande confronto regional.
Primeiro tempo de domínio mogianense
O Mogiana começou o jogo com intensidade, controlando o meio-campo e criando as principais oportunidades da partida. Mesmo diante de um Vila Nova experiente, com atletas renomados como Adriano, Alemãozinho, Vinícius, Édson Negão, Pedro, Alexandre e Francisco Carioca, o time azul mostrou superioridade e disciplina tática.
As melhores chances da primeira etapa foram todas do Mogiana:
• Camelo deixou Amaral cara a cara com o goleiro Adriano, que fez uma defesa espetacular;
• o Vila Nova respondeu em chute de longa distância que explodiu no travessão;
• Arthur arriscou de fora da área e quase marcou um golaço;
• Dedé soltou uma bomba que passou por cima da meta;
• e Camelo, em boa jogada com Edmar, finalizou forte, acertando a rede pelo lado de fora.
Antes da partida, o goleiro Brasilino sofreu uma lesão na mão durante o aquecimento e foi poupado. Carlos Leandro assumiu a meta e fez uma atuação segura e confiante, sendo um dos destaques da partida.
Segundo tempo equilibrado e de fortes emoções
Na volta do intervalo, o jogo ganhou contornos ainda mais intensos. O Mogiana realizou diversas substituições — algumas por cansaço, outras por ajustes táticos — buscando mais velocidade nos contra-ataques.
O técnico Ronaldo, do Vila Nova, também promoveu mudanças. Vinícius saiu esbravejando ao ser substituído, e Alemãozinho deixou o campo logo em seguida, dando mais mobilidade ao Vila, que cresceu em volume de jogo.
Aos 20 minutos, o árbitro Luizinho marcou pênalti para o Vila Nova, em lance polêmico dentro da área. O Vila converteu e abriu o placar: 1 a 0.
Logo após o gol, veio a parada técnica para hidratação, e o retorno foi com emoção máxima: sempre ele, Cleiton, o artilheiro da Locomotiva, apareceu novamente. Incansável e perigoso durante todo o jogo, Cleiton aproveitou a oportunidade e empatou a partida, levando a torcida à loucura e reacendendo a esperança da virada.
Mogiana quase vira nos minutos finais
Aos 43 minutos do segundo tempo, o Mogiana teve a chance da virada. Após cruzamento de Maurinho, a bola desviou levemente, subiu e quase chegou em Zé Fernando, que estava pronto para finalizar. A defesa do Vila se antecipou e evitou o segundo gol em cima da linha, garantindo o empate final.
O placar de 1 a 1 refletiu o equilíbrio entre as duas equipes, mas o Mogiana saiu de campo com a sensação de dever cumprido, mostrando força, raça e qualidade coletiva do início ao fim.






