No confronto entre Figueirense e Maringá, realizado nesta segunda-feira, dia 11 de agosto, no estádio Orlando Scarpelli em Florianópolis/SC, válido pelo Campeonato Brasileiro da Série C, e que terminou empatado em 1 a 1, uma grave confusão marcou a reta final do jogo, levando à intervenção da arbitragem e às possíveis punições ao clube catarinense.
Segundo o árbitro Paulo Henrique Schleich Vollkopf, bombas foram atiradas por torcedores do Figueirense no campo de jogo, o que causou uma parada de três minutos aos 51 minutos do segundo tempo.
Durante esse período, a partida foi suspensa temporariamente, pois as explosões foram lançadas da torcida mandante, embora nenhuma pessoa tenha sido atingida.
Após o incidente, o jogo foi retomado normalmente, mas o episódio deixou marcas na partida, além de gerar preocupações quanto às medidas disciplinares. Além das bombas, placas de acrílico que separam a torcida do campo também foram quebradas, e houve uma tentativa de invasão ao gramado, contida pela Polícia Militar, embora esses fatos não tenham sido mencionados na súmula oficial.
Como consequência, o Figueirense pode sofrer punições que incluem perda de mando de campo e multas, assim como ocorreu com o CRB em 2024, quando torcedores arremessaram bombas em campo em partida contra o Santos, resultando em duas multas de R$ 11,2 mil cada e a perda de um mando de campo.
A situação reforça a necessidade de ações mais rigorosas contra comportamentos violentos nas arquibancadas, especialmente em uma competição delicada como o Brasileirão Série C, onde o clube busca escapar da zona de rebaixamento nas últimas rodadas.
A repercussão do ocorrido deve envolver as autoridades esportivas e a diretoria do Figueirense, que tem a responsabilidade de garantir a segurança durante seus jogos e evitar episódios que comprometam a integridade do espetáculo esportivo.
Portanto, o episódio serve como alerta para que clubes e torcedores reforcem o compromisso com o fair play e o respeito nas arquibancadas, evitando que ações como essa coloquem em risco a realização das partidas e o futuro das equipes envolvidas.



Fotos: Bruno Atanazio/ge