Foto: Rafael Ribeiro/CBF
A Confederação Brasileira de Futebol – CBF apresentou nesta terça-feira dia 11 de novembro um novo plano de Fair Play Financeiro que, embora inspirado no modelo da UEFA, foi adaptado para a realidade do futebol brasileiro.
Como o projeto começará a valer em janeiro de 2026, dirigentes e clubes já iniciam uma corrida por organização, sobretudo porque a implantação será gradual e exigirá mudanças estruturais. Ainda assim, a confederação acredita que, com regras claras e metas progressivas, o sistema poderá evitar o endividamento excessivo e, consequentemente, reduzir crises que se tornaram comuns no cenário nacional.
Além disso, a determinação mais comentada estabelece que, até 2029, cada clube deverá limitar seus gastos com salários e amortizações de atletas a no máximo 70% da receita anual. Dessa forma, o restante — equivalente a 30% — precisará ser reservado para outras despesas operacionais, o que, portanto, obriga uma gestão mais equilibrada e transparente. Como resultado, a medida promete impactar diretamente contratações, planejamentos de elenco e até o comportamento das diretorias no mercado de transferências, já que qualquer descontrole financeiro poderá gerar punições.






