A Seleção Brasileira fechou sua participação nas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026 com uma derrota até certo ponto surpreendente por 1 a 0 contra a Bolívia, nesta terça-feira dia 9 de setembro na cidade de El Alto.
A partida, disputada a mais de 4 mil metros de altitude, revelou dificuldades que marcaram a pior atuação do Brasil na história do torneio qualificatório.
Apesar de já garantir sua vaga na Copa do Mundo de 2026, o time terminou na quinta colocação, somando apenas 28 pontos, o que demonstra que mesmo com a classificação assegurada, obstáculos ainda persistem.
Logo após o apito final, o presidente da Confederação Brasileira de Futebo – CBF, Samir Xaud, criticou duramente as condições da partida, apontando falhas na arbitragem, atos truculentos por parte da polícia local e problemas com os gandulas duranto o jogo, fatos estes que, segundo ele, prejudicaram o desempenho da equipe brasileira.
Essas declarações reforçam o clima de insatisfação e ressaltam os desafios enfrentados pela seleção em terrenos adversos, especialmente em uma das partidas mais difíceis da história das Eliminatórias. Assim, a derrota em El Alto evidencia que, mesmo com a classificação garantida, há muito a ser ajustado para disputa da próxima Copa do Mundo.
A presença de fatores externos, como a altitude, certamente impactou o desempenho do Brasil, que não conseguiu superar as dificuldades impostas pelo ambiente. Além disso, a controvérsia envolvendo a arbitragem e a atuação policial reforça a complexidade do cenário, demonstrando que, em uma futura partida na altitude da Bolívia, exigirão estratégias mais robustas e adaptações específicas para jogos em condições desafiadoras.
A derrota serve como um alerta importante para todos os envolvidos na preparação da equipe, destacando a necessidade de estratégias mais eficientes e de uma gestão de recursos que possa minimizar os efeitos do clima e do terreno. Assim, o Brasil encerra sua campanha nas Eliminatórias com lições valiosas, sabendo que os desafios de altitude, condições adversas e questões disciplinares precisarão ser enfrentados futuramente de maneira mais eficiente.






