O atacante equatoriano Carlo Cuero, de 25 anos, não esconde sua indignação após ser despejado do alojamento do Capixaba Sport Club. Em uma entrevista exclusiva ao ES Hoje, ele revelou que a situação se agravou após recusar uma proposta de redução salarial. Segundo Cuero, o presidente do clube, Daniel Costa, foi o responsável por essa decisão drástica, que, segundo ele, demonstra a falta de respeito da diretoria para com os jogadores. Além disso, Cuero fez sérias acusações sobre irregularidades contratuais, como pagamentos atrasados e promessas de salário que nunca foram cumpridas.
A situação se torna ainda mais grave quando Cuero menciona a falsificação de sua assinatura em um documento de rescisão contratual. Ele afirma que essa prática representa não apenas uma violação de seus direitos como atleta, mas também uma falta de ética que deve ser questionada por todos os envolvidos no futebol. “Me trataram como um lixo”, desabafou o atacante, que agora busca formas legais de resolver a situação. A indignação de Cuero reflete um problema maior que afeta muitos jogadores em diferentes clubes, onde a transparência e o respeito às obrigações contratuais nem sempre são priorizados.
Além disso, o caso de Carlo Cuero levanta questões importantes sobre a gestão de clubes de futebol e a necessidade de uma maior fiscalização das práticas administrativas. Jogadores, muitas vezes, se veem em situações vulneráveis, sem proteção adequada e com contratos que podem ser desrespeitados. A esperança de Cuero é que sua denúncia sirva de alerta para outros atletas que enfrentam problemas semelhantes. “É preciso que os jogadores se unam e se posicionem contra essas injustiças”, concluiu.
À medida que a situação se desenrola, a expectativa é que as autoridades competentes investiguem as alegações de Cuero e que medidas sejam tomadas para garantir a justiça. Assim, o caso não apenas traz à tona os desafios enfrentados pelos jogadores, mas também a importância de um ambiente esportivo justo e respeitoso.