Na última terça-feira, dia 15, torcedores do Crystal Palace/ING participaram de manifestações em Londres, demonstrando sua insatisfação com a decisão da UEFA que rebaixou o clube da Liga Europa para a Conference League na temporada 2025/26.
Essa medida veio após a confirmação de que o Palace, mesmo tendo conquistado a vaga na Liga Europa ao vencer a Copa da Inglaterra, foi impedido de participar da competição continental devido a uma ligação acionária com o Lyon/FRA, clube que disputará a Liga Europa, e que também possui controle acionário semelhante ao do Palace, ou seja. O Lyon/FRA e o Cristal Palace/ING, pertencem ao mesmo proprietário, John Textor, dono da SAF do Botafogo.
Esses torcedores pedem à UEFA que reveja a decisão, que ainda pode ser contestada no Tribunal Arbitral do Esporte (CAS). A controvérsia envolve o regulamento da UEFA, que proíbe dois clubes com controle acionário comum, de um mesmo dono, de disputar a mesma competição internacional.
Segundo o comunicado oficial, o Lyon, que terminou em sexto na Ligue 1 francesa, foi autorizado a disputar a Liga Europa, enquanto o Crystal Palace, que terminou em 12º na Premier League, foi relegado para a Conference League, apesar de sua vitória na Copa da Inglaterra. Assim, com a decisão, o Nottingham Forest ficará com a vaga na Liga Europa, abrindo espaço para o clube francês.
O protesto reflete a frustração dos torcedores, que questionam a transparência e justiça do procedimento, enquanto o clube e seus torcedores aguardam uma possível revisão ou recurso junto ao CAS.
A situação evidencia a complexidade das regras de controle acionário e suas implicações nas competições internacionais, além de reforçar a importância de decisões claras para os fãs do futebol europeu.
Portanto, a controvérsia envolvendo o Crystal Palace e a UEFA promete continuar movimentando o cenário esportivo, enquanto torcedores e clubes buscam justiça e transparência nas decisões que impactam suas trajetórias.